Welinton Júnior e Mohammadi desentenderam-se no balneário após o jogo com o V. Setúbal. Armando Silva admitiu o conflito, mas negou a existência de agressões.
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A derrota do Aves em Setúbal, por 1-0, custou não só a perda de três pontos, mas também um desentendimento entre Mohammadi e Welinton Júnior. Tudo começou quando os avenses beneficiaram de um penálti, com o encontro ainda empatado, Mohammadi agarrou na bola, mas Welinton também quis marcar. O iraniano acabou por assumir a responsabilidade, só que não conseguiu bater o guarda-redes Makaridze.
Mais tarde, já no balneário, Welinton e Mohammadi tornaram a travar-se de razões, a temperatura subiu, mas o caso não terá passado de um debate mais acalorado, conforme deu conta Armando Silva, presidente do clube e administrador da SAD, que esteve no Bonfim na condição de delegado e que estava no balneário quando tudo aconteceu. "Os ânimos exaltaram-se, o míster fez uma palestra antes de os jogadores tomarem banho e tudo se esclareceu. O que foi dito fica no balneário", resumiu o dirigente que negou perentoriamente as notícias que propalaram um confronto físico. "Nem um empurrão houve, que fará pancadaria", atirou. De resto, o próprio Nuno Manta, treinador avense, falou do conflito na conferência de Imprensa. "São questões internas e têm de ser resolvidas dentro do balneário. Metade do problema já foi resolvido", referiu.
Em setembro, após uma derrota (2-1) em Paços de Ferreira, vários jogadores utilizaram as redes sociais para desmentir uma notícia que dava conta de que os mesmos tinham sido agredidos por adeptos. Armando Silva desconfia de fugas internas que visam "desestabilizar". "Na minha opinião, há pessoas na organização Aves-SAD que querem desestabilizar o clube", comentou, sem indicar nomes.
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