UM A UM >> Análise ao desempenho dos jogadores leoninos no Estoril-Sporting (0-2), partida da quinta jornada da Liga Bwin
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Adán 5
Atento às ações ofensivas dos canarinhos, controlou bem os cruzamentos para a área. Uma hesitação, porém, no primeiro tempo quase deu mau resultado.
St. Juste 7
Na estreia como titular, esteve em bom plano. Seguro no trabalho defensivo, demonstrou velocidade nas recuperações, saiu a jogar com qualidade e, num bom golpe de cabeça, inaugurou o marcador.
Coates 6
Fez valer a experiência e o sentido posicional, libertando St. Juste e Matheus Reis para as manobras ofensivas. Ainda ameaçou o golo.
Matheus Reis 7
Fez por merecer o regresso à titularidade. Determinado a fechar o corredor esquerdo, causou problemas ao Estoril sempre que arrancava com a bola controlada. Num canto, apareceu a desviar de cabeça cheio de oportunidade, acertando na trave da baliza.
Pedro Porro 7
A garra do costume misturada com ações oportunas pelo flanco direito. Dos seus pés saíram quase sempre bons cruzamentos.
Ugarte 6
Sobressaiu especialmente quando os visitados pareciam tomar conta do jogo, no segundo tempo. Parecia estar em todo o lado a desarmar e a combinar lances.
Morita 6
Tanto perfuma o relvado com lances bem desenhados, como cerra os dentes para destruir. Combinou bem com Ugarte pelo meio.
Nuno Santos 5
Alternou entre bons momentos, em velocidade de ponta, com ações inconsequentes.
Trincão 5
Um mistério. Continua uns furos abaixo do que era capaz de fazer e demora a perceber a movimentação dos companheiros. Por entre arrancadas prometedoras, colecionou demasiados atos falhados.
Pedro Gonçalves 7
Um tratado de bom futebol. De movimentação imprevisível, cobrou o canto que resultou no golo de St. Juste e fez a assistência para o golo de Edwards. Só esmoreceu na segunda parte, devido a uma questão física.
Rochinha 5
Fez pela vida, sem causar, porém, grandes desequilíbrios.
Neto 5
Refrescou a defesa, ajudando a suportar o assalto final dos visitados.
Fatawu 4
Saltou do banco para se mascarar de avançado. Não teve tempo, nem oportunidades, para fazer a diferença.
Ricardo Esgaio 5
Não deixou esmorecer o corredor direito.
Alexandropoulos 5
Agarrou bem os poucos minutos de que dispôs para mostrar dinamismo.
A FIGURA: Marcus Edwards >> 8
Um vagabundo a morder pela calada
Rúben Amorim deu-lhe corda e, mais uma vez, naquela zona destinada (em teoria) ao ponta-de-lança, Edwards criou perigo e "resolveu" com classe, depois de ter recebido um bom passe de Pedro Gonçalves. Naquele estilo silencioso, o inglês só precisou daquela oportunidade para revelar-se letal, dominando a bola com toda a calma do mundo para depois convidar Dani Figueira a sentar-se na relva... para assistir ao golo. Esteve perto do segundo e saiu de cena muito cedo.