Treinador do FC Porto explicou, na sala de Imprensa do Estádio do Dragão, o que foi feito de diferente pelos portistas para bater o V. Guimarães e recusou a ideia de que a história do clube influenciará a corrida pelo título
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Mudança para a segunda parte: "Não estivemos bem na primeira parte. Tivemos alguma dificuldade. Percebendo que o Vitória mexeu muito na sua equipa, era preciso sermos inteligente a ocupar o meio-campo ofensivo. Era preciso paciência com bola e não a tivemos. Houve muita gente no início de construção, pouca gente dentro do bloco adversário. Chegámos aos corredores laterais com pouca qualidade. Falo também de situações de cruzamentos. A nossa ocupação de espaço, por dentro e por fora, não foi a melhor. Tivemos alguma dificuldade em criar perigo, embora em termos defensivos estivemos sempre atentos. Tínhamos que fazer muito mais se queríamos ganhar o jogo. Foi o que fizemos na segunda parte, com uma dinâmica completamente diferente. Mais gente a ter bola, mais mobilidade, trocas posicionais, procura de jogo exterior e interior... Conseguimos fazer movimentos interessantes entre os defesas adversários. Criámos sete ou oito ocasiões para marcar."
Lance com Francisco Conceição: "Há, no mínimo, três lances muitos duvidosos. Para mim não é dúvida nenhuma. Foi penálti [mão na bola de Mumin]. Estamos num momento importante e as três equipas devem estar ao melhor nível para que o campeonato seja decidido só dentro das quatro linhas, pela qualidade dos seus jogadores."
Maior experiência como líder é vantagem sobre o Sporting: "A pressão é a que é. É uma resposta simples, mas quer dizer tudo. Se queremos estar no FC Porto, temos de ter a noção dessa pressão. Mesmo que o rival tivesse ganho ontem, tínhamos a pressão de ganhar e a confiança de que é possível ganhar o campeonato. Temos que fazer o nosso trabalho e mantermo-nos concentrados. Os jogadores sentem que são pressionados diariamente para dar o máximo. É isso que nós fazemos."
História do clube: "A história não joga. Respeitamos e temos um orgulho enorme neste clube enorme como o nosso, mas temos que fazer pela vida lá dentro [relvado]. A história só não chega. Levar o símbolo do clube lá para dentro não basta. É preciso mais do que isso. Temos que continuar a dar esse mesmo peso e fazer história. Depende do nosso esforço, dedicação, ambição e determinação no nosso jogo."
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