Ex-presidente da SAD avense, Luiz Andrade, vinca que tinha o mesmo género de relação com os três grandes.
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O ex-presidente da SAD do Aves, Luiz Andrade, começou por dizer que não sabia "de nada" do que era referido no artigo do "Público", acrescentando que só sabe "fazer boas equipas e ganhar".
"O resto não sei e há sempre um departamento que trata disso", relatou a O JOGO. Dos negócios com o Benfica, recordou-se de um em que teve de pagar, embora não se lembre do valor. "Contratámos o Derley do Benfica e tínhamos de pagar um valor por isso, mas não me lembro de quanto. Os restantes jogadores não me lembro de ter pagado por eles. Não tinha nada com Benfica fora dos parâmetros normais", afirmou. Sobre o negócio de Luquinhas, e da cláusula de revenda ao Benfica, por 100 mil euros, Andrade não vê "nada de anormal nisso".
Não se recorda dos valores contratualizados em relação aos jogadores em causa, mas considera que a cláusula que possibilitava a revenda de atletas ao Benfica era "bom negócio para um clube pequeno"
"O Benfica tinha o jogador e não tinha espaço para ele no plantel. Deu-nos o jogador a custo zero e se ele vingasse poderia vir buscá-lo por um valor que não me lembro. Na altura tinha um diretor-desportivo que parecia ter boas relações com Benfica e foi buscar jogadores por empréstimo", contou.
"No caso do Benfica, se havia cláusula de que os jogadores poderiam voltar por um valor determinado, não me recordo, é provável. Se o jogador viesse a custo zero e pudéssemos ganhar alguma coisa no caso de ele voltar seria um bom negócio para um clube pequeno e que sempre precisaria de empréstimos dos grandes para ter um plantel competitivo. Se esses contratos não são legais, não sou a pessoa indicada para responder. Não percebo nada disso", defendeu.
Andrade vincou ainda que todos os jogadores "foram importantes para o Aves" e que as condições contratuais "foram iguais a todos" os clubes grandes.