"Não tive qualquer intervenção em nenhum dos contratos relativos a atletas", garante a O JOGO.
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Luís Duque, ex-presidente da SAD do Sporting e da Liga de Clubes, foi referenciado na notícia do jornal Público deste sábado como sendo conselheiro de Luiz Andrade, à data presidente da SAD do Aves, na altura da assinatura de contratos de jogadores, alegadamente à margem da lei e prejudiciais para os avenses e com benefícios para o Benfica.
Confrontado pelo nosso jornal, deu a entender que o seu nome surge pela instabilidade no organismo que tutela o futebol. "Não tive qualquer intervenção em nenhum dos contratos relativos a atletas, não acompanhava de perto. Não me parece que haja alguma irregularidade de parte a parte, mas não era assunto que acompanhava de perto. Acho abusivo a referência ao meu nome nessa peça, só explicável pelo contexto atual no futebol, por se ter falado do meu nome a candidato à Liga", avançou Luís Duque a O JOGO.
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O ex-presidente da Liga explicou que se limitava a dar "conselhos para um modelo de negócio a prazo, para criar um modelo sustentável, com base numa academia de formação. Criar uma estrutura que estava na I Liga, que estivesse protegida do espectro da descida, criar estruturas, tanto em termos de formação como em termos de futebol sénior, que lhe permitisse captar talentos, criar ativos, vender, fazer mais-valias, para poder permanecer anos e anos na I Liga".
Sobre contratos, esclareceu, tratou apenas dos que diziam respeito aos terrenos e direitos de superfície da academia do Aves.