A figura de proa dos bávaros continua a ser o internacional polaco, que leva já 15 golos e uma assistência em 11 presenças, ou seja, em média participou em 1,5 tentos do Bayern por cada jogo
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Que o Bayern é uma máquina goleadora a bombar esta época como nenhuma outra na Europa, não há que duvidar, bastando olhar para os 52 golos apontados em 12 jogos, numa média de 4,3 tentos por partida.
Mas são os protagonistas desse desempenho quem faz Jorge Jesus pensar e preocupar-se com a estratégia a aplicar amanhã na Luz, que deverá passar pela continuidade da aposta no esquema de três centrais, ao qual voltará Otamendi e Lucas Veríssimo, para completarem o setor com Vertonghen.
A realidade mostra que todos os cinco atacantes mais utilizados por Julian Nagelsmann até ao momento - Lewandowski, Sané, Gnabry, Muller e Choupo-Moting - têm tido um rendimento superlativo na participação em golos (tanto a faturar como a assistir) quando feita a comparação com a respetiva média em 2020/21, ainda com Hans-Dieter Flick ao comando.
Lewandowski é a figura maior do ataque do Bayern desde 2014/15, somando 309 tentos em 340 partidas pelos bávaros. Esta época já participou diretamente em 16 golos (15 tiros em cheio na baliza e uma assistência), ou seja, em média esteve em golo e meio por partida em que participou.
Em 2020/21, ficara-se pelos 1,4, ele que aí, em 40 jogos, marcou 48 golos e somou ainda oito assistências, ou seja, "entrando" em 56 lances de golo.
Já Sané (quatro golos e seis assistências) e Muller (cinco golos e cinco assistências) têm uma média de 0,8, superando ambos o seu registo de 2020/21: 0,5 e 0,7 respetivamente.
Quanto a Gnabry (seis golos, duas assistências) e Choupo-Moting (sete golos, três assistências), também estão a superar a média da temporada anterior: 0,6 e 1,1, contra 0,4 e 0,3 quando às ordens de Hans-Dieter Flick.
Quanto aos principais atacantes do Benfica, seguem em ciclo contrário na comparação com 2020/21 no que a participação em golos diz respeito. Só Darwin (com seis tentos em oito jogos) e Rafa (cinco golos e três assistências), têm uma média de participação em golos ligeiramente melhor do que da temporada anterior: o uruguaio com 0,8 em vez de 0,6 e o português com 0,6 em vez de 0,4.
Já o ex-Gent Yaremchuk, que esteve em 31 tentos e 43 partidas no clube belga na época passada (0,7), cai agora para um peso de 0,5 no Benfica (em 12 partidas disputadas fez quatro golos e duas assistências).