Além de ter superado vários registos ofensivos individuais desde a sua chegada à Luz, o brasileiro também foi capaz de superar os principais valores médios das 62 partidas nos encarnados.
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A exibição de Everton frente ao Trofense, na partida que ditou a continuidade do Benfica na Taça de Portugal, correspondeu também ao desempenho mais efusivo do brasileiro em vários aspetos ofensivos desde que assinou pelos encarnados, tendo sido destacado no final por Jorge Jesus.
Este registo, porém, não lhe garante que o técnico altere o seu estatuto atual de suplente de Darwin na esquerda do 4x3x3, que deverá manter-se na receção de quarta-feira ao colosso Bayern, na terceira ronda da fase de grupos da Liga dos Campeões.
Autor do primeiro golo do triunfo das águias (2-1) na Trofa, em jogo que apenas se resolveu no prolongamento com um tento de André Almeida, o extremo foi o jogador mais rematador da noite, atingindo oito tentativas, registo que nunca atingira em nenhum dos anteriores 61 jogos ao serviço do Benfica: o seu melhor desempenho em tiros fora na receção ao Moreirense, em 2020/21, onde visou as redes contrárias cinco vezes, sem nunca ter atingido o alvo. Na sua média global pelos encarnados, tem dois disparos por jogo.
Mas não foi apenas no número de remates que Everton se evidenciou contra o Trofense. Em dribles, por exemplo, também atingiu o seu patamar mais elevado: fez 13, mais um do que o seu maior registo, 12, na receção ao Tondela desta época, sendo a sua média oito/jogo. Quanto a corridas com bola nos pés, Everton tinha o seu maior número nesse mesmo embate com o Tondela e, em ex aequo, na visita ao Moreirense, ambas nesta época: quatro, agora batidas pelas nove feitas na Trofa. Também aqui superou a média pessoal, que é 2,7.
Mais envolvido com a equipa encarnada frente ao Trofense do que noutra qualquer situação em jogos pelas águias, Everton conseguiu dar 12 toques na área contrária (tem uma média de 3,4) e esmerou-se com 28 duelos ofensivos (média de 15,5 pelos encarnados).