Depois de um ano entre o Brasil e a Arménia, Perdigão voltou a Portugal no início de 2021. Não duvida que vai conseguir a promoção à Liga SABSEG e tem em mente voltar ao primeiro escalão.
Corpo do artigo
Perdigão é um nome bem conhecido do futebol português e, após um ano fora, está de volta a Portugal. O avançado brasileiro, 29 anos, rumou ao Leiria e estreou-se a marcar no último jogo.
Voltou a Portugal pelas portas do Leiria. Porquê esta escolha?
-Foi uma escolha fácil. Acabei o meu contrato com o Cuiabá a 31 de janeiro e recebi algumas propostas antes, mas preferi ficar. Depois, o Sr. Armando Marques [presidente da SAD] ligou-me e acertei com ele, porque me apresentou um bom projeto, para subir à Liga NOS. E estamos bem encaminhados e estamos já na fase de subida. Vamos subir à Liga SABSEG para depois chegar à primeira.
Acabou por ficar pouco tempo no Brasil... Tinha muita vontade de regressar a Portugal?
-Moro em Portugal há dez anos. Fiz, praticamente, toda a minha carreira aqui. Tenho tudo cá, os meus filhos nasceram cá e tinha vontade de voltar. Foi no momento certo.
E como está a ser a experiência?
-Está a correr bem. O grupo acolheu-me bem. Já tinha estado nesta divisão, sei como funciona e adaptei-me bem.
Está a ser mais difícil do que esperava conseguir um lugar no onze titular?
-O plantel é muito equilibrado e competitivo e isso é bom para a equipa. Quanto mais competitividade, melhor a equipa vai estar e com todos à procura do seu espaço.
Marcou o primeiro golo no último jogo, frente ao Mortágua. Promete marcar muitos mais até ao final da época?
-Vim para isso. Ajudar a equipa e marcar golos.
Na mesma época, subiu ao Brasileirão, pelo Cuiabá, e à Liga 3, pelo Leiria. Se chegar à Liga SABSEG vale por dois...
Sobe de divisão duas vezes na mesma época. Pelo Cuiabá e agora pelo Leiria que já garantiu, pelo menos, a Liga 3. Qual é a sensação?
-É sensacional. Já subi ao Brasileirão e agora, com o Leiria, já subimos à Liga 3 e vamos subir à Liga SABSEG. Vão ser três subidas num ano [risos], é raro isso acontecer a um jogador.
Em 2019/20 faz uma época pouco conseguida no Boavista e Leixões. O que é que correu mal?
-São assuntos extra-campo. Foram coisas fora do campo que me levaram a ficar quase um ano sem jogar.
Sai depois para a Arménia...
-Tinha feito toda a minha carreira em Portugal e foi a primeira experiência fora. Tive pouco tempo lá, três meses, mas foi uma boa passagem. Pude fazer um jogo internacional, estreei-me na Liga Europa, que era um objetivo.
Tem o objetivo de ainda voltar a jogar na I Liga?
-É o meu objetivo principal, por isso é que aceitei o projeto do Leiria. Pretendo lá chegar.
Arrepende-se de alguma coisa que fez na carreira?
-Não me arrependo de nada. Tenho tido um bom percurso, apesar daquele ano sem jogar. Para mim, as escolhas foram sempre acertadas.