Arranque do avançado, com três golos e uma assistência, está acima do que fizera nas primeiras quatro temporadas na I Liga, entre 2008 e 2012, antes de rumar ao estrangeiro. Nos nove clubes que representou lá fora apenas no AEK de Atenas, em 2019/20, marcou mais um golo nos primeiros dez jogos em que participou.
Corpo do artigo
O registo de Nélson Oliveira nos primeiros dez jogos é promissor. Antes da pausa para as seleções, o avançado de 33 anos não falhou qualquer um dos duelos do Vitória, somando três golos e uma assistência, números que sustentam um dos melhores arranques do ponta-de-lança.
Em Arouca, Oliveira foi mesmo decisivo, ao apontar o único golo da partida que encerrou a jornada inaugural da I Liga. “A época passada foi atípica e das mais difíceis da minha carreira. Perdi a primeira metade e estou grato ao Vitória e aos seus jogadores. Esta época sinto-me melhor fisicamente, mais preparado e, quando é assim, o rendimento aparece”, afirmou no final do triunfo por 1-0. Dias antes, em Zurique, tinha protagonizado o primeiro momento alto, quando se estreou a marcar esta época. No final de agosto, também para a Liga Conferência, voltou a festejar em Mostar e há uma semana, na receção ao Famalicão, para a quarta jornada, fez a assistência para Kaio César abrir o ativo do jogo que terminou com um triunfo por 2-1.
O rendimento do internacional português que chegou ao Vitória em janeiro - dois golos e duas assistências em 18 jogos na última fase de 2023/24 - está a ser melhor do que nas quatro primeiras épocas do percurso profissional em Portugal, antes de rumar ao estrangeiro, em 2012. Nos primeiros dez jogos de 2010/11 fez dois golos e uma assistência, ao serviço do Paços de Ferreira e, na temporada seguinte, no Benfica, também somava dois golos no período inicial, mas com mais um passe decisivo.
Em 11 épocas no estrangeiro, o ponta-de-lança representou nove clubes e, curiosamente, apenas num deles conseguiu um registo ligeiramente superior. Em 2019/20, quando estava no AEK, tinha quatro golos e uma assistência ao fim dos primeiros dez encontros em que participou pela equipa grega.
À frente de Chucho Ramírez
Nélson Oliveira apresenta números ligeiramente superiores aos de Chucho Ramírez, o principal concorrente, que também foi utilizado por Rui Borges nos dez jogos realizados. O internacional português tem mais dois golos do que o venezuelano, foi titular em mais dois jogos e o tempo em campo está acima do somado pelo ex-jogador do Nacional (84 minutos). Há dois dados em que estão empatados. Têm uma assistência para golo e deram, num jogo, três pontos à equipa - Nélson Oliveira em Arouca e Chucho na receção ao Estoril.