Tem quase dois meses de atraso em relação aos colegas, perdeu as lições de Conceição nesta fase e não será opção no imediato. Faltam sete jogos ao FC Porto até encerrar a época, a 1 de agosto<br/>
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O regresso do FC Porto ao trabalho fez-se ainda sem Nakajima, mas o japonês já sabe que será autorizado a voltar ainda esta época, a tempo de ajudar a equipa na reta final do campeonato, se Sérgio Conceição assim o entender. Ainda não há data exata para o regresso ao Olival, mas isso estará mesmo para acontecer, de acordo com o que O JOGO apurou junto de fonte próxima de quem representa o jogador.
Há, claro, uma série de normas a serem cumpridas - teste à Covid-19 é obrigatório - e, claro, o timing ideal para o primeiro dia de trabalho. Afinal, mais do que o facto de a equipa levar um mês e meio de trabalho sem ele, o campeonato vai entrar na fase decisiva e até apertada da retoma, o que condiciona a preparação dos ciclos de treino pensados pelo técnico. São três jogos em duas semanas e um ritmo um pouco diferente do que tem sido norma.
Para que Nakajima possa voltar a jogar, o processo será mais demorado e exige esforço. Desde logo pelo atraso que leva em relação aos companheiros. Apesar de trabalhar em casa, o ritmo do Olival é muito mais adequado ao que o jogo pede. Não é à toa que a equipa demorou a entrar no ritmo que agora, a julgar essencialmente pelo último jogo, readquiriu. Para além disso, há jogadores a ganhar espaço entre as opções, o que naturalmente limitará o japonês, que também perdeu toda a "matéria" tática dos últimos tempos.
De qualquer forma, até porque faltam sete jogos (seis para o campeonato e a final da Taça) até 1 de agosto e porque a próxima época começará pouco depois desta terminar, o médio/extremo precisa de intensificar os níveis e colocar-se à disposição da equipa o quanto antes.
Recorde-se que, recentemente, o seu representante, Theodoro Fonseca, assumiu a falha do jogador, repetente nessa matéria, garantiu que nunca o FC Porto deixou de cumprir com Naka e concordou com todas as decisões tomadas pelo clube e por Sérgio Conceição, deixando o japonês à mercê da aceitação de todo o grupo.