Sérgio Oliveira nunca foi tão influente na equipa do FC Porto como esta temporada, tendo já somado os melhores registos da carreira. Castigo afasta-o da visita a Paços de Ferreira.
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Sérgio Conceição vai ser novamente obrigado a mexer no onze inicial para a visita de segunda-feira a Paços de Ferreira, desta vez devido ao castigo de Sérgio Oliveira, que terá de cumprir um jogo de castigo depois de ter completado uma série de cinco cartões amarelos no campeonato.
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Esta ausência forçada surge no melhor momento da carreira do médio e coloca um ponto final numa série inédita de 11 partidas consecutivas na I Liga ao serviço do FC Porto - tinha sido 10 vezes titular na época da conquista do último título, em 2017/18.
Sérgio Oliveira ganhou uma preponderância nunca vista no Dragão ao longo da segunda metade da temporada, tendo batido, desde já, os seus melhores registos individuais, não só no que diz respeito ao número de jogos realizados (30), como também nos golos marcados (cinco). Aliás, bem se pode ligar a recuperação do FC Porto no campeonato à entrada do médio no onze.
Sérgio Oliveira somou 11 jogos seguidos a titular, depois de ter ganho o lugar no arranque da segunda volta
Depois de ter sido titular na primeira partida - derrota (1-2) em Barcelos -, Sérgio Oliveira passou o resto da primeira volta sentado no banco de suplentes (apenas cinco vezes utilizado); no entanto, saltou para a titularidade no arranque da segunda volta, novamente com o Gil Vicente (triunfo por 2-1), e nunca mais perdeu esse estatuto.
Curiosamente, por essa altura, o FC Porto seguia no segundo lugar com uma desvantagem de seis pontos para o Benfica, que foi, entretanto, transformada numa vantagem de três pontos. Ligar esta viragem exclusivamente ao médio seria demasiado redutor, mas negar a sua influência na melhoria da equipa também pecaria por defeito.
Agora, e pela primeira vez na segunda volta, Sérgio Conceição vai ter de construir o onze inicial sem a presença de um dos jogadores mais importantes da equipa, sendo que este castigo também vai obrigar o treinador a mexer novamente na equipa, algo que se tem repetido desde o regresso do campeonato após a paragem provocada pela pandemia da covid-19.