Luís Pinto: "Diz-se que a língua de futebol é universal, mas não é bem verdade..."
Declarações em conferência de imprensa após o jogo Vitória de Guimarães - Santa Clara (2-1), da oitava jornada da I Liga, disputado este sábado, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
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Luís Pinto (treinador do Vitória de Guimarães): "Temos de refletir sobre a nossa entrada. Não temos sido consistentes nas nossas entradas em jogo. O golo é consentido, é demérito nosso. Depois, o jogo teve um só sentido. Entrámos de várias maneiras na defesa do Santa Clara, marcámos os golos na segunda parte. Depois, tivemos de nos agarrar uns aos outros para segurar o resultado.
O grupo tem vindo a crescer bastante, a criar ligações muito boas. Trabalhámos muito para os três pontos. Toda a gente sente que se dedicou e mereceu muito a vitória, mas tudo é validado com vitórias, apenas e só.
[Samu] Não está [na melhor forma]. Foram os primeiros 90 minutos que fez. Na parte final, notou-se bastante que foi difícil para ele aguentar. Temos de ter espírito de sacrifício em prol do grupo. O Samu acrescenta valores dentro de campo. Além de um excelente jogador, é uma excelente pessoa. Isso manifesta-se na forma como vive o clube.
Como em todos os jogadores, há um processo de adaptação [do Alioune Ndoye]. Tem de perceber a língua. Diz-se que a língua de futebol é universal, mas não é bem verdade. Tem de melhorar na comunicação dentro de campo e continuar a trabalhar. Temos de escolher 11 jogadores. Se tivermos 20 a trabalhar bem, vamos ser injustos com alguém. Tem de trabalhar da forma que tem vindo a trabalhar e aproveitar as oportunidades.
A paragem permite-nos continuar a trabalhar e a crescer no relacionamento entre todos. Ir para a paragem com uma vitória ainda mais interessante é. A paragem não é assim tão longa. Temos de preparar o jogo da Taça de Portugal, uma prova onde temos ambições. Temos de continuar exigentes e rigorosos".