Titular pela primeira vez após longa paragem, médio assistiu no empate, marcou o golo do triunfo e evitou estragos no fim. Mesmo antes de receber a braçadeira, o médio já era visto como um líder. Contra o Santa Clara, jogou os 90 minutos, levou a equipa à reviravolta no marcador e foi exemplar na entrega
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O regresso de Samu à titularidade não podia ter corrido melhor para o médio e para o V. Guimarães. Além de ter feito a assistência para Alioune Ndoye, o capitão marcou o golo do triunfo e, depois, nos descontos, evitou ainda o empate com um grande corte.
Samu mostrou que podem contar com ele, após ter sofrido uma fratura na tíbia esquerda que o afastou dos relvados cerca de cinco meses; nunca baixou os braços e deu o exemplo. Quando não podia jogar, apoiava os companheiros e fazia parte do lote de sub-capitães, assumindo depois a braçadeira com as saídas de Bruno Varela, Tomás Handel, Tiago Silva e Borevkovic, numa altura em que, curiosamente, ainda nem tinha jogado esta época. No entanto, todos viam nele valores para ser o líder.
Luís Pinto não esconde a admiração que nutre pelo capitão. "Além de um excelente jogador, é uma excelente pessoa. E isso faz-se sentir na forma como vive o jogo e o clube. Isso sentiu-se bastante contra o Santa Clara. Fico feliz, obviamente, por termos contado com ele", elogiou o treinador do V. Guimarães. Pinto reconhece que o médio ainda não está a 100 por cento, cenário compreensível depois de quase cinco meses de paragem, referindo até que essa falta de ritmo competitivo notou-se na parte final, embora não tenha impedido o médio de fazer um corte providencial, aos 90"+3", evitando o empate. "Isso faz parte dos valores que temos que ter na equipa para podermos ser competitivos, que é o espírito de sacrifício em prol do grupo", elogiou.