Entre as presenças ao comando de Benfica e Sporting, o treinador só tem 16,6 por cento de vitórias fora.
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Para entrar com o pé direito na fase de grupos da Liga dos Campeões, uma vitória viria a calhar para o Benfica, sobretudo por estar num grupo com os colossos Bayern e Barcelona, mas o emblema encarnado deixou dois pontos em Kiev e quase voltou a Lisboa com uma derrota na bagagem.
Olhando aos jogos nesta fase da prova na condição de visitante, o treinador de 67 anos, tem uma taxa de êxitos de apenas 16,6 por cento (quatro triunfos)
As contas fazem-se no fim, como Jorge Jesus costuma dizer, mas a realidade mostra que o técnico teve uma entrada em falso na prova que tem sido o calcanhar de Aquiles da sua carreira, especialmente quando atua como visitante.
Esta é a oitava presença de Jorge Jesus na fase de grupos, cinco pelo Benfica e duas pelo Sporting, tendo apenas um apuramento para os oitavos de final, ao comando das águias, em 2011/12. Soma 47 jogos, dos quais 24 fora de portas e é neste capítulo que se percebe o trauma Champions do atual treinador dos encarnados.
Olhando aos jogos nesta fase da prova na condição de visitante, o treinador de 67 anos, tem uma taxa de êxitos de apenas 16,6 por cento (quatro triunfos) e de 62,5 de derrotas (15).
É necessário o recurso à comparação com outros técnicos para se avaliar a dimensão dos números. Atualmente ao serviço de equipas lusas, Rúben Amorim estreou-se apenas na quarta-feira na prova, pelo Sporting, mas foi em casa, enquanto dos outros maiores, Carlos Carvalhal ainda procura o primeiro jogo, sobrando Sérgio Conceição. O técnico, pelo FC Porto, fez apenas dez jogos fora, mas tem uma taxa de êxito de 50% e apenas 20% de derrotas, diferenças que Jorge Jesus procurará atenuar, nas visitas a Barcelona e Munique.