O atacante baixou de rendimento no que diz respeito à eficácia nos remates e em diversos capítulos do passe, apresentando menor efetividade nos golos e assistências.
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Com um arranque de época marcado pela oscilação no onze, Everton vai agora numa sequência de três jogos consecutivos como titular. Porém, tarda não só em conseguir impor-se e expressar o futebol pelo qual era reconhecido no Grémio como meteu, aliás, uma "mudança abaixo".
Camisola 7, com números piores do que em 2020/21, tenta manter-se no onze
Isto é, o atacante canarinho diminuiu a pedalada e apresenta números inferiores aos de 2020/21, quer em termos absolutos quer no sucesso das diversas ações em jogo, cujo total baixou de uma eficácia de 58,1% para 56,6.
Na estreia como titular na Champions, ele que falhara o onze nos quatro jogos das eliminatórias para a prova, Everton, o único futebolista de campo que esteve nos dez jogos já realizados pelo Benfica em 2021/22, jogou sempre de início no campeonato e agora procura manter-se entre as apostas frente ao Boavista após uma exibição menos inspirada com o Dínamo Kiev.
Everton estreou-se nos Açores (no 5-0 sobre o Santa Clara) na participação em golos nesta época, com uma assistência para Darwin, e apresenta apenas uma média de 0,15 ofertas por cada 90", quando em 2020/21 tinha 0,24, tal como no que diz respeito a tentos - este ano está ainda em branco.
Único jogador de campo que esteve nos dez jogos realizados até esta fase pelo Benfica, o camisola 7, na melhor série como titular, procura agora convencer Jesus a segurá-lo na Liga, prova na qual esteve sempre no onze
Com uma média idêntica nos disparos (1,9), o camisola 7 reduziu, contudo, a eficácia na hora de acertar na baliza: passou de 46,2 por cento para 38,5%. E no capítulo do passe a produção baixou praticamente a todos os níveis, pois se tenta menos entregas (em cruzamentos, passes longos, para a frente e para a área), também diminuiu a certeza com que as faz: é menos eficaz no total de passes, nos cruzamentos, nos passes longos, em profundidade e para a área - só nos passes para a frente melhorou (passou de 67,6% para os 70,7%).
Mais forte nos duelos do que em 2020/21 (soma mais e com eficácia superior), Everton não tem mostrado, porém, inspiração na frente. O atacante entra menos na área, onde toca menos na bola (baixou dos 3,5 toques para os 2,8), e tem maiores dificuldades para superar os defesas: era bem sucedido em 45,6% dos 7,9 dribles tentados e agora fá-lo em 41,3% dos 7 arriscados.
Em risco na seleção brasileira
Chamado por Tite à seleção brasileira para disputar a recente Copa América, tendo visto o escrete perder a final para a Argentina, do colega Otamendi, Everton tem o posto em risco. O camisola 7 falhou a última convocatória, para jogos de qualificação para o Mundial"2022, vendo Tite estrear Raphinha (Leeds) e Claudinho (Zenit) e nem a saída dos jogadores que disputam a Premier League levou a nova oportunidade, tendo o treinador chamado Hulk (Atlético Mineiro), Malcom (Zenit) e Vinícius Júnior (Real Madrid).