"Era um lance que podia deitar por terra o nosso trabalho... Para mim, não existe penálti"
Declarações de Artur Jorge, treinador do Braga, após a vitória por 2-1 no terreno do Portimonense, este domingo.
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Análise ao jogo: "A primeira parte foi de maior domínio do Braga. Fomos capazes de criar as melhores oportunidades, e várias. A verdade é que o intervalo chega com o Braga a perder e tivemos de, na segunda parte, não perdendo essa vontade de ir em busca em golo, tentar ser equilibrados para não sermos surpreendidos pelas transições do adversário. Após o golo do empate, continuámos em busca do resultado que queríamos, que era ganhar, respeitando o adversário e a sua qualidade. Creio que é uma vitória justa, bem conseguida, em qualidade, como já tínhamos mostrado noutras ocasiões, mas também em alma e crer, e em saber sofrer quando assim foi preciso. Os últimos 10 minutos da primeira parte são mais do Portimonense, que estabilizou e nós tivemos um período em que baixámos a nossa intensidade e volume de jogo ofensivo. Na segunda parte, perante uma equipa mais confortável com o resultado, tivemos de contrariar esse conforto, não logo no início da segunda parte, mas gradualmente."
Grande penalidade desperdiçada pelo Portimonense, aos 90+12 minutos: "Era um lance que podia deitar por terra o nosso trabalho e o nosso empenho. Para mim, não existe grande penalidade. Acho que a ferramenta do VAR deve ser utilizada para podermos confirmar algum erro flagrante ou notório - erro ou infração, se quisermos -, o que não foi o caso. Pareceu estarmos ali um bocadinho à procura de ver onde é que podíamos pegar. Recordo, porque é importante também, que, com o Vitória de Guimarães e com o Marítimo, [houve] duas mãos fora da volumetria do corpo, mais um penálti com o Casa Pia não assinalado a nosso favor, o que faz com que aqui deixe na dúvida aquilo que são os critérios e a forma como olhamos para alguns desses lances."