Duas renovações resolvidas no Sporting: os novos contratos e os salários revistos
Processos já estão definidos e podem mesmo ser formalizados e anunciados nas próximas horas.
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O Sporting está prestes a concluir e anunciar a renovação de mais dois atletas do seu plantel principal, concretamente o guardião Luís Maximiano e o defesa-central Gonçalo Inácio.
Segundo O JOGO apurou, as duas renovações dos vínculos laborais devem ser anunciadas nas próximas horas podendo mesmo, salvo qualquer imprevisto ou por uma questão burocrática, ser formalizadas e comunicadas entre quarta e quinta-feira - uma vez que os jogadores na sexta-feira devem naturalmente integrar o lote de convocados de Rúben Amorim para o duelo de sábado frente ao Vitória de Guimarães e, posteriormente, podem ingressar nas seleções nacionais jovens de Portugal, caso sejam convocados para as mesmas.
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As negociações entre as partes, SAD liderada por Frederico Varandas e os dois atletas representados por Miguel Pinho, há muito que têm vindo a ser discutidas, sobretudo no caso de Luís Maximiano, estando ambos, de momento, a definir parâmetros específicos, como em que medida as cláusulas de rescisão sobem, isto face aos vencimentos propostos, que estão adequados ao que é o escalonamento interno dos mesmos no que concerne ao futebol profissional. Luís Maximiano, até porque o vínculo termina em 2023, foi sempre um dos nomes prioritários em termos de renovação do contrato, pelo menos até ao último defeso, quando chegou Adán e assumiu no início da temporada a titularidade. O jovem internacional sub-21 mostrou arcaboiço para defender as redes leoninas na época passada e rapidamente o elenco de Frederico Varandas demonstrou interesse em prolongar o contrato. Entre avanços e momentos de ausência de negociações, o guardião tem acertado um aumento de vencimento na ordem dos 250 mil euros livres de impostos por ano para o patamar dos 400 mil euros livres por estação, estando a ser discutido, como oportunamente demos conta, um contrato com duração, pelo menos, por mais duas temporadas, até 2025.
Guardião deverá assinar até 2025, mantendo a cláusula de rescisão de 45 M€, com um salário de 400 mil euros limpos/ano. O central discute cláusula e deve assinar até 2026, a auferir 140 mil euros limpos/ano
A cláusula de rescisão, essa, deverá ficar nos mesmos 45 milhões de euros (M€). Luís Maximiano, recorde-se, chegou mesmo a ter em cima da mesa uma proposta dos italianos da Sampdoria, no último defeso - além de várias abordagens, entre elas das equipas de Milão, o AC Milan e o Inter -, a qual inicialmente representava uma cedência por empréstimo com uma opção de compra na ordem dos 7 M€ mediante objetivos atingidos. Porém, o técnico Rúben Amorim deu o seu parecer negativo ao acordo, reafirmando perante a estrutura dirigente do futebol profissional que contava com o atleta para a temporada em curso. Tal situação não se alterou, pese a condição de suplente, estando o guardião a pagar o preço de no início da competição ter sido infetado com covid-19, o que ofereceu a Adán a possibilidade de iniciar a temporada como titular.
Por sua vez, Gonçalo Inácio surge neste enquadramento como um dos dois jovens defesas-centrais do plantel - o outro é Eduardo Quaresma - em quem os responsáveis leoninos depositam grandes esperanças. O atleta de 19 anos renovou em outubro de 2019 o contrato até 2025, fixando a cláusula de rescisão nos 45 M€, mas perante a forte possibilidade de vir a surgir com maior frequência entre os utilizados - já participou em três jogos na presente edição da Liga, em que somou 34 minutos como suplente utilizado -, a SAD decidiu rever o vencimento do jogador, que passará a auferir cerca de 140 mil euros livres de impostos por época, adicionando mais um ano de contrato ao que está em vigor, ficando assim ligado ao clube até 2026. A cláusula de rescisão ainda está em discussão, se permanece nos 45 M€ ou sobe para os 60 M€, conforme é vontade dos dirigentes leoninos.