Em entrevista à Sport TV, o ex-treinador do Belenenses falou sobre a saída do Restelo e analisou a implementação do videoárbitro no futebol português.
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Saída do Belenenses: "Deixa-me com alguma mágoa, porque estava a construir uma equipa que praticava um bom futebol, mas que não estava a conseguir concretizar o que de bom fazia. Acho que é um trabalho inacabado. As coisas podiam melhorar no futuro, porque conhecia o grupo de trabalho que tinha comigo".
Ação dos dirigentes: "É o grande problema do futebol português. A estabilidade, a estrutura, a qualidade da estrutura e as pessoas que estão à frente dos clubes deviam ter mais conhecimento sobre o jogo, sobre os método de treino, sobre os treinadores... Quando os resultados não aparecem, a única coisa que sabem pedir é trabalho. Alguns têm dificuldades em compreender isso".
Sobre o VAR: "Acho que é benéfico para o futebol. Deve copntinuar a evoluir e tem tudo para melhorar. A análise que faço é que tem de haver algo muito importante, que é honestidade de quem analisa e de quem está por dentro do processo. Não podemos arranjar desculpas. É aí que o VAR está a falhar, naquilo que todos estão a ver. As coisas podiam ter sido diferentes, mas eu sou vítima do VAR. No jogo com o Boavista, por exemplo, bastava termos vencido e já ficávamos com uma pontuação confortável".
Futuro: "Fiz 49 anos, estou a caminho dos 50, procuro refletir no que quero para o meu futuro. Acho que ser treinador não é fácil. Por muito que se diga que são os projetos que falham. Há os treinadores que lutam por títulos e os que lutam pela permanência e pela entrada nas competições europeias".