Dois dos três pontos da assembleia geral da Académica foram adiados, mas Paulo Almeida garante que o clube vai defender-se do antigo presidente.
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A assembleia geral extraordinária da Académica, realizada na noite desta sexta-feira, tinha como ponto "quente" o pedido da Direção aos sócios para "conceder autorização à Direção da AAC/OAF para demandar o ex-presidente José Eduardo Simões na ação que este propôs contra a AAC/OAF". No entanto, o ponto acabou por ser retirado pelo elenco comandado por Paulo Almeida, mas apenas depois de uma intervenção demorada deste sobre o tema em questão - o que levou a críticas de alguns associados -, deixando claro que o clube vai defender-se. "A Académica vai defender-se em tribunal da ação do anterior presidente, contudo como se coloca a possibilidade nesta ação de pedir ao anterior presidente montantes que este retirou ao clube entendemos solicitar uma AG com urgência para decidir este ponto, porém como a informação técnico-jurídica disponível nesta data que permite contestar esta ação não permite com toda a segurança informar os sócios quanto ao pedido reconvencional", a Direção entende submeter este tema "a uma nova AG a ser requerida oportunamente".
Refira-se que além desse ponto, foi ainda adiada a deliberação sobre a proposta de protocolo entre a Académica/OAF e a DG-AAC, uma vez que os documentos não foram disponibilizados em tempo útil.
Durante a AG, Paulo Almeida foi ainda questionado sobre a venda da antiga sede dos Arcos do Jardim, sobre a preparação da próxima época, bem como se a Direção pondera avançar para uma SAD. As explicações dadas pelo dirigente não convenceram todos os presentes.