André André pode ser considerado o verdadeiro reforço de inverno do Vitória. O capitão já contabiliza sete jogos após regressar da lesão e, nos últimos três, teve mesmo utilização máxima.
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Quando André André colocou a bola na baliza do Aves aos 78 minutos do jogo disputado na última sexta-feira, os festejos saíram mais efusivos do que o costume. Afinal de contas, para além da importância do remate certeiro para o resultado, que sentenciou praticamente o vencedor num jogo importante para a equipa, o médio estava a pôr um ponto final num longo jejum de golos, resultante de uma paragem prolongada devido a lesão.
O intervalo entre o último golo do médio antes da paragem (bis ao Rio Ave, na 12.ª jornada da última época) e a finalização com êxito no jogo com o Aves foi de 439 dias.
Apesar de ser médio, André André teve sempre uma relação próxima com o golo, não só por se tratar de um rematador convicto, mas também por assumir a marcação de grandes penalidades. Na época 2014/15, a mais produtiva no Vitória e que lhe valeu a transferência para o FC Porto, André André chegou aos 13 golos.
Na temporada passada, a do regresso a Guimarães, e que não chegou a concluir devido a lesão, o médio marcou seis, mais um do que em 2013/14. Agora, mais de um mês depois do retorno aos relvados, o capitão vitoriano voltou a sentir a adrenalina do golo, da mesma forma que Ivo Vieira ganhou mais um finalizador, no caso um médio que, em forma, surge frequentemente em zonas avançadas do relvado.
André André pode muito bem ser considerado o verdadeiro reforço de inverno do Vitória. Após uma paragem de dez meses devido a uma lesão nos calcanhares, o camisola 11 voltou a jogar no dia 12 de janeiro, como suplente utilizado, frente ao Marítimo, no Funchal.
Nos três jogos seguintes, o médio foi titular, mas saiu sempre, de maneira a não sobrecarregar os músculos após uma paragem tão longa. No entanto, nos três últimos jogos André André já cumpriu os 90 minutos, sinal evidente de uma subida de forma em termos físicos.
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