Bruno de Carvalho também incluiu o ex-team manager do Sporting na lista de "alvos". Desmente ter mandado entregar uma pizza na casa do agora dirigente do Farense, assim como o ter ameaçado via chamada anónima
Corpo do artigo
Ninguém escapou ao balanço da presidência que Bruno de Carvalho fez no livro lançado esta sexta-feira. Nem Jesus, nem Vieira, nem Varandas, muito menos... André Geraldes. A fechar a publicação, e lembrando que foi o próprio a promover o agora dirigente do Farense a team manager do Sporting, por acreditar nas suas capacidades, o ex-presidente critica a postura de quem outrora esteve a seu lado, principalmente nas consequências do ataque à Academia, a 15 de maio. Para isso, lembra a relação de Geraldes com o ex-oficial de ligação aos adeptos, Bruno Jacinto.
"O Bruno [Jacinto] era o homem do André Geraldes. Contava-lhe tudo o que sabia. E ao tomar conhecimento de que a Juve Leo iria à Academia, como o próprio admitiu, contou ao André. Mas o que fez o nosso team manager? Não ligou. Não disse nada a ninguém", escreveu Bruno de Carvalho, desmentindo, depois, as notícias que dão conta que terá enviado uma pizza em seu nome para casa de Geraldes, assim como o telefonema em tom de ameaça.
Confira aqui: "Este também é o mesmo André que, mais tarde, prestou declarações no âmbito da investigação ao ataque à Academia que quase pareciam tiradas de um filme de comédia se não fossem tão graves. Segundo o que saiu na comunicação social, terá dito que um dia ficou com muito medo de mim porque foram a sua casa entregar uma piza, sem que ele a tivesse encomendado, e que o estafeta justificou dizendo que vinha da parte de Bruno de Carvalho. Essa indicação, terá contado ele, vinha mesmo na nota da encomenda: 'Entregar piza ao André e informar que vem da parte do Bruno de Carvalho'. Também disse que, noutra altura, recebeu uma chamada anónima em tom ameaçador: 'Vê lá o que fazes e por que caminhos andas'".
Concretiza: "Agora a verdade: nunca mandei qualquer piza ao André. Também nunca lhe fiz chamadas anónimas, nem mandei ninguém fazê-lo, muito menos em jeito de ameaça. Mas são estas traições, deslealdades e parvoíces, de pessoas que ajudei muito, que me deixam bastante triste quando penso naquilo que foram os anos que dei ao Sporting e a todos aqueles que lá trabalharam comigo"