Acuña falhou rescisão, conta Bruno: "Perdeu a oportunidade de ganhar mais dinheiro"
Segundo Bruno de Carvalho, também o argentino, hoje no plantel às ordens de Marcel Keizer, avançou para a quebra unilateral do contrato que o ligava ao Sporting, mas não o fez em conformidade com a lei
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"Uma história nunca contada", atira Bruno de Carvalho, antes de revelar que Marcos Acuña, argentino contratado no verão de 2017 ao Racing Avellaneda, foi o décimo jogador do Sporting a avançar para a rescisão unilateral do seu contrato na sequência do ataque à Academia, a 15 de maio. Porque não seguiu o mesmo caminho que os outros nove? Porque segundo o ex-líder dos leões, não o fez em conformidade com a lei.
"De forma a que os pedidos pudessem ser validados, os jogadores teriam de enviar a carta de rescisão, dentro do prazo legal, para o Sporting, a Liga de Clubes, a FPF e o Sindicato dos Jogadores. Todos fizeram isso. Mas houve um décimo atleta que entregou o documento ao Sporting já em cima do limite: Marcos Acuña. O problema do argentino foi ter-se esquecido de enviar para as outras entidades. Quando o quis fazer, já tinha passado o prazo", escreveu, concretizando: "O Acuña não ficou contente, claro. Perdeu ali a oportunidade de ganhar mais dinheiro. Fosse através de um novo contrato com o Sporting, recebendo um bom prémio de assinatura (como aconteceu com Bas Dost, Bruno Fernandes e Battaglia, já depois de termos sido destituídos), fosse através de um novo clube onde poderia entrar como jogador livre."