Bessone Basto sem filtro: "No Porto mandou-me beber da torneira. Não achei graça"

A arte de gamar flores no cemitério

De origem humilde, Bessone Basto gerava o seu próprio sustento: "Era um "trampinas" do pior e, para ganhar dinheirinho, roubava flores no cemitério para vender em Algés. Era com cada jarrinho... Mal tocava o sino, arrancava para o funeral com um amigo, esperávamos que acabasse e, como era amigo do coveiro, depois ia sacar."

O caso da Taça de andebol

Numa das suas várias vitórias no andebol, Bessone Basto venceu uma Taça de Portugal... que guardou. "Foi contra o FC Porto, grande equipa. Alguns jogadores nossos jogaram à bola nessa tarde e na segunda parte da final foram-se abaixo. Defendi tudo, ainda evitei o empate a dez segundos do fim, nunca larguei a taça e levei-a para casa. Só a devolvi sete meses depois", conta.

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Um papel para ir buscar ao Douro

Numa viagem à Invicta, após outro grande duelo com os portistas, Toni voltou a aprontar num hotel: "Pedi água na receção, mas o funcionário mandou-me beber da torneira. Não achei graça. Tirei-lhe a folha com tudo o que ele tinha de fazer no dia seguinte e meti-a na boca. Cuspi-a para a sanita e depois disse para ele ir buscar aquilo ao Douro."

O grande adversário foram as mulheres

No desporto e na área profissional, Bessone Basto foi sempre bem-sucedido. "Fui vendedor de camiões, de brinquedos, de cargas aéreas e fui o melhor em tudo", garante. Só tinha uma fraqueza: "As mulheres foram o meu grande adversário. Eu dançava bem, vestia bem e era mentiroso. Elas achavam-me piada."

Doar medalhas... mas com cuidadinho

Detentor de inúmeros galardões, Bessone Basto dedica-se à filantropia. Acompanha amigos em dificuldades e promete: "Dou tudo o que tenho. Até vou leiloar as minhas medalhas, mas comigo a ver, que isto é Portugal... É para ajudar crianças e idosos, para algo de bom."

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