Movimento Benfica Bem Maior pretende que os atuais órgãos sociais tomem "de imediato todas as medidas necessárias para impedir" a venda de 25% do capital social da SAD do Benfica
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Movimento Benfica Bem Maior defende a necessidade dos atuais órgãos sociais do Benfica, cuja direção passou a ser presidida por Rui Costa, tomarem de imediato as medidas que impeçam a venda de 25% do capital social da SAD do Benfica ao norte-americano John Textor, propondo mesmo duas ações possíveis: "Ou suspender a venda de 25% do capital social da SAD nos termos dados a conhecer pela CMVM, até que novos órgãos Sociais tomem posse no Clube e este designe novos representantes no Conselho de Administração da SAD; Uma tomada de posição qualificada no capital da SAD, que pode configurar uma decisão hostil ou não solicitada."
COMUNICADO NA ÍNTEGRA
Na sequência do plenário dos Órgãos Sociais do Sport Lisboa e Benfica realizado no dia 13 de julho 21, vem o movimento Benfica Bem Maior tornar público o seguinte:
- Manifestar o seu agrado com a decisão dos órgãos sociais do S L Benfica no que respeita a dar voz aos sócios através da marcação de eleições antecipadas a ocorrer até final deste ano. Esta decisão veio ao encontro, entre outras, da posição do Benfica Bem Maior (comunicado 7 de julho).
- Reiterar a importância da revisão imediata do regulamento eleitoral atendendo à brevidade do próximo ato eleitoral, bem como de se garantir total transparência e igualdade das eventuais candidaturas que se apresentem às eleições, com especial relevância para a segurança e fiabilidade do voto eletrónico. Idealmente, também deveriam ser aprovados novos estatutos, antes da eleição dos órgãos sociais.
- Reconhecer legitimidade aos atuais órgãos sociais para praticarem todos os atos necessários a assegurar a sustentabilidade financeira e desportiva do clube, neste período difícil, bem como serem criadas todas as condições para se obter o sucesso desportivo esperado;
- Solicitar aos atuais órgãos sociais que tomem de imediato todas as medidas necessárias para impedir:
> Ou suspender a venda de 25% do capital social da SAD nos termos dados a conhecer pela CMVM, até que novos órgãos Sociais tomem posse no Clube e este designe novos representantes no Conselho de Administração da SAD.
> Uma tomada de posição qualificada no capital da SAD, que pode configurar uma decisão hostil ou não solicitada.