António Silva Campos responde: a recandidatura, o futuro de Freire e o novo plantel
ENTREVISTA >> Depois de 12 anos na I Liga, o Rio Ave desceu de divisão e teve de arrepiar caminho, conseguindo, entretanto, subir novamente e assegurar a permanência muito antes de terminar o campeonato. O presidente António da Silva Campos explica a O JOGO os segredos, assumindo que os dois últimos anos foram de grande desgaste pessoal e de risco para o clube
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Luís Freire é para renovar logo que possível
Apesar de o treinador Luís Freire ter contrato até 2024, o Rio Ave pretende aumentar esse vínculo após "duas grandes épocas e um balanço muito positivo." "O Rio Ave tem valorizado treinadores, equipas técnicas e até o staff. No momento certo iremos conversar com o Luís Freire", disse o presidente.
Tabu do presidente sobre continuidade
O Rio Ave terá eleições no mês de novembro, não estando confirmada a continuidade de António da Silva Campos. "Muito focado em terminar a época", o presidente irá "tomar uma decisão no momento certo." "Não pensei no assunto", garantiu, recusando, para já, comentar eventuais movimentações de sócios para apresentarem outra candidatura.
Futuro do plantel em análise
Samaris, Vítor Gomes, Amine, Hernâni e Ukra são os jogadores em final de contrato. O clube ainda está "num período de análise" a possíveis renovações, assim como eventuais regressos de emprestados. "Se continuarmos proibidos de inscrever jogadores, é uma possível solução", revelou António da Silva Campos.
Empréstimo de Aziz rendeu bom encaixe
Mesmo estando impedido de inscrever jogadores, o Rio Ave deixou sair, em janeiro, o avançado Aziz, melhor marcador da equipa, cedido para os chineses do WuhanThree Towns por um "valor substancial", que será revelado aos sócios em Assembleia Geral, assim como a cláusula de opção de compra, que poderá ser um encaixe financeiro importante.
Ferreira e Amaral saíram a meio
Os laterais João Ferreira e Pedro Amaral também saíram com a época a decorrer, sendo que o primeiro, cedido pelo Benfica, "agastado" por jogar pouco, pediu para sair para os ingleses do Watford. Pedro Amaral, que "só pensava em sair há dois ou três anos", seguiu para o Al Khaleej.
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