Declarações do treinador do Sporting, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Casa Pia, marcado para este domingo (18h00) e referente à 27ª jornada da Liga Bwin.
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Jogo com o Casa Pia: "Jogar contra o Casa Pia é sempre difícil. É uma equipa que sofre poucos golos. Agora, a preparação contra três centrais é mais fácil, porque trabalhamos muitas horas contra o nosso sistema. O sistema é idêntico, mas o Casa Pia pode apresentar-se num 3x5x2, com um jogador no meio-campo, como fez na segunda parte, em Alvalade. Preparámos tudo. Viemos de uma exibição [em Barcelos] em que controlámos o jogo, mas de um resultado negativo, que custou muito à equipa, e isso é bom sinal. Depois de várias vitórias, ter um empate num campo difícil, soube muito a derrota. Temos de ir ao próximo jogo e melhorar. Nos momentos de decisão, temos de ser muito melhores. O foco foi esse, mostrar aos jogadores o que fizemos mal contra o Gil Vicente e o que Casa Pia pode representar. Foi uma preparação normal, com foco nos aspetos da decisão perto da baliza adversária."
Falta de eficácia: "Se olharmos para a época em si, não tem sido o motivo pelo qual não temos sido consistentes. Sofríamos muitos golos no início, estamos há cinco jogos sem sofrer. Nisso, melhorámos. Continuamos a criar muitas oportunidades, o que mantivemos ao longo da época, mas temos de fazer mais golos, obviamente. Se temos a capacidade de não sofrer golos até ao minuto 90, pelo menos, um golo temos de conseguir marcar para vencer os nossos jogos. Faz parte do trabalho de uma equipa grande. Mostrámos as imagens, e tenho a certeza que eles sabem o que têm de fazer naquelas situações. Não temos o Paulinho, temos o Youssef [Chermiti] e outros jogadores que podem jogar a avançado."
Frustração após nulo em Barcelos: "Acima de tudo, precisamos de vencer e manter a nossa consistência. Contra o Gil Vicente, mantivemos a consistência de jogo. Agora, temos de melhorar nos aspetos que temos de melhorar, ao nível de falharmos muitos golos. Falhámos no último passe, para termos tudo aberto, e pagámos caro por isso. Não deixámos o Gil Vicente, que joga muito bem e te grandes avançados, criar nada. Temos de dar sumo ao nosso jogo. A frustração não desaparece, é impossível desaparecer, e temos de ter essa noção, porque, ontem, toda a gente falava do clássico... Eu não vi o clássico nem quero saber do Clássico, porque não estamos naquela luta. É impossível não sentir frustração por isso."
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