Fábio Martins esteve à conversa com os adeptos nas redes sociais
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Fábio Martins esteve em direto no Facebook para responder a um conjunto de perguntas. Entre o início da carreira e o carinho que assumiu sentir pelo FC Porto, o extremo destacou a boa relação que tem com o treinador João Pedro Sousa e fechou a conversa com um apelo para que a população continue a respeitar as normas da Direção-Geral de Saúde porque, explica, "quer é jogar à bola."
Formação: Entrei com seis anos no FC Porto. O meu pai foi-me levar ao antigo estádio da Constituição, que não era nada como é hoje porque atualmente parece um centro de estágios. Lembro-me que era pelado, fiquei e fiz a formação toda no FC Porto.
Ídolo de infância: Não tenho apenas um, mas gostava muito de ver o Ronaldinho Gaúcho desde miúdo. Apreciava o estilo de jogo, a qualidade técnica, porque me revejo e sou um bocadinho como ele, ou seja, refinado tecnicamente, mas tenho vários outros como o Ronaldo Fenómeno ou o Messi.
Treinador que mais o marcou: O Fernando Valente, no Aves, porque acreditou em mim num momento muito difícil da carreira, depois de ter saído do FC Porto. O Jorge Simão e o Ricardo Soares. O João Pedro Sousa é das melhores pessoas que apanhei no futebol, é super aberto, deixa as pessoas à vontade, é frontal e tudo isso ajuda a ter o grupo com ele. Jogue quem jogar, toda a gente está satisfeita. É um técnico que ajudou a libertar o meu futebol.
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Mudança para Famalicão: Queria voltar a ser feliz e a sentir-me importante. O presidente, Miguel Ribeiro, apresentou-me o projeto e achei que era o ideal para a minha carreira. Nunca pensei que fosse um passo atrás. Sempre senti que era algo que ia ser muito bom para mim. Não tinha dúvidas que ia correr bem. Este é um clube muito familiar, todas as pessoas conhecem-se e fazem o jogador sentir-se em casa.
Boa época no Famalicão: Quando me sinto bem, quando estou feliz vejo que o meu futebol evolui a mil por cento.
Continuidade no Famalicão: Existe a possibilidade de continuar, mas não sei como será o futuro. O que sei é que estou 100 por cento focado no Famalicão.
Jogar nos grandes: Há jogadores que aparecem nos grandes aos 30 anos... Não é uma obsessão minha jogar num grande, até porque atualmente estou ligado a um grande, que é o Braga, e se tiver que acontecer será de forma natural.
Clube do coração: Sempre tive um carinho especial pelo FC Porto, até porque o meu pai jogou lá, mas a partir do momento em que comecei a jogar na I Liga foi algo que esfriou um pouco. Sou profissional e o meu clube do coração atualmente é o Famalicão.
Corte de cabelo: Já não o corto há muito tempo. Não me lembro quando foi a última vez que cortei. Quem corta, e quando eu deixo, é a minha mãe, que é cabeleireira.
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Época: Tenho a certeza que vamos ter a oportunidade de terminar esta época e com uma boa classificação do Famalicão. Já estou farto de estar em casa e quero é jogar à bola. Ajudem-me, por favor.
Ponto fraco: O pé esquerdo é o ponto menos forte, por isso é que de vez em quando veem umas trivelas e umas "letras". Foi a maneira que encontrei para lidar com esse ponto fraco.
O jogador do Famalicão que mais come: O Vaná come muito... gosta de comer aquele primeiro prato só com a saladinha e depois ainda vai para o prato principal. Eu também como muito, sou sincero.
Último a sair do balneário: Sou eu, porque este cabelo não é fácil de arranjar e o Vaná também demora muito.