Agressão em Moreira de Cónegos: SJ pede que "Ministério Público tome posição rapidamente"
Repórter de imagem da TVI foi agredido após o encontro entre Moreirense e FC Porto.
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O Sindicato dos Jornalistas repudiou esta terça-feira a agressão a um repórter de imagem da TVI, após o encontro entre Moreirense e FC Porto, da ronda 29 da Liga NOS. "Sendo o crime público, impõe-se que o Ministério Público tome posição rapidamente, em defesa da liberdade de imprensa", pode ler-se.
"O Sindicato dos Jornalistas (SJ) repudia com veemência a agressão de que foi alvo um repórter de imagem da TVI por parte de um agente de jogadores, à saída do estádio do Moreirense, após o empate (1-1) entre a equipa da casa e o Futebol Clube do Porto. O SJ manifesta a sua solidariedade para com o repórter de imagem agredido", pode ler-se.
"O recurso à violência verbal e física contra os profissionais de comunicação social, seja qual for o pretexto, não é admissível numa democracia. Sendo a informação um bem público, o SJ reitera que a segurança no exercício de funções é fundamental para que os profissionais deste setor possam cumprir a sua missão de informar. A coação, as ameaças, as agressões e os insultos configuram crimes, perante os quais os órgãos de informação e os próprios jornalistas visados devem reagir, apresentando queixa junto das autoridades competentes. Sendo o crime público, impõe-se que o Ministério Público tome posição rapidamente, em defesa da liberdade de imprensa", completa o documento emitido pelo Sindicato.
Segundo a TVI adiantou, a GNR identificou o presumível agressor, referindo tratar-se de Pedro Pinho, empresário com participação em diversas transferências do FC Porto. O repórter de imagem foi, na sequência da agressão, auxiliado pelo staff médico do FC Porto.
Mais tarde, a TVI revelou que o vice-presidente do FC Porto, Vítor Baía, procurou a equipa de reportagem da estação de televisão, pedindo desculpa pelo sucedido em nome do clube azul e branco.