Advogado reclama inocência de arguido dos No Name Boys: "Estar num grupo não é crime"
Pragal Colaço afirma que o único crime de Rui Pico foi estar inserido num grupo de adeptos.
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Na segunda sessão de alegações finais do julgamento de 31 arguidos associados ao grupo de adeptos do Benfica conhecido como No Name Boys, a decorrer esta quinta-feira no Tribunal de Sintra, Pragal Colaço, advogado de defesa do arguido Rui Pica, afirmou que este começou por ser "acusado de ser coautor de um crime de furto qualificado, nove de ofensa à integridade física, quatro deles na forma tentada, e coautor do crime de dano".
Só que, explicou, o arguido em causa "acabou pronunciado apenas por seis crimes de ofensa na forma tentada". No seu entender, o crime de furto "foi por lapso", assim "como o de dano", conforme terá sido reconhecido pelo Ministério Público, acabando estes por ser descartados da acusação.
"Não existe nenhum facto que ligue Rui Pica ao bar, pelo que caiu o crime de dano e de furto", defendeu, referindo-se aos incidentes ocorridos num bar, após a realização de um encontro entre Benfica e Santa Clara.
Segundo Pragal Colaço, o único facto que reconhece é o de Rui Pica ter estado inserido num grupo de adeptos de Benfica associado aos crimes em questão. "Mas estar num grupo não é crime", defendeu, reclamando a inocência do arguido em causa.
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