Decorre esta quinta-feira, no Tribunal de Sintra, a segunda sessão de alegações finais do julgamento de 31 arguidos associados ao grupo de adeptos do Benfica conhecido como No Name Boys.
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Na segunda sessão de alegações finais do julgamento de 31 arguidos associados ao grupo de adeptos do Benfica conhecido como No Name Boys, a decorrer esta quinta-feira no Tribunal de Sintra, os dois primeiros advogados em ação deram relevo à inexistência de provas que permitam condenar os arguidos que defendem.
Representante do arguido Mário Gomes, acusado de furto qualificado, o primeiro advogado salientou que "não foi deduzida qualquer prova" e que, por isso, sente "dificuldade em perceber o porquê de ele estar" neste julgamento.
"Não há dúvidas de que não cometeu o crime de que é acusado. Ainda hoje não sei o que furtou. Mas furtou o quê? Ainda não conseguimos compreender, nem atingir, por isso não resta alternativa senão absolver o arguido e fazer assim a chamada justiça", acrescentou.
Pouco depois, o advogado de defesa de um arguido de nome Ivo, explicou que, "após o final do Benfica-Santa Clara, o Ivo foi ao WC e, passando pelo bar, foi-lhe solicitada ajuda para remover um caixote do lixo e acabou por auxiliar a colocar o mesmo junto a um gradeamento". Segundo disse, "não foi produzida qualquer prova" do crime de que é acusado.
"Não ficou nada provado. Foi identificado pelo superagente Ângelo Varela, que até os conhecia de cara tapada, do crime de resistência e coação sobre funcionário por alegadamente ter arrastado um caixote do lixo que estava junto do bar para um suposto portão, com isto tentando impedir acesso de agentes da PSP ao bar, o que terá conseguido", explicou.
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