Os dois argentinos vão contar as suas versões sobre o caso de Alcochete através de videoconferência.
Corpo do artigo
Poucas horas depois de terem ajudado o Sporting a golear o Santa Clara nos Açores, Acuña e Battaglia vão ser hoje ouvidos pela juíza Sílvia Pires na sequência do julgamento do ataque à Academia, ocorrido a 15 de maio de 2018.
Os dois argentinos vão falar através de videoconferência e contar as suas versões do incidente, além de responderem a questões dos advogados dos 44 arguidos sobre o mesmo. As palavras de Acuña e Battaglia ganham relevância por se tratarem de dois dos jogadores diretamente ameaçados pelos invasores, tal como já foi referido em audições de diversas testemunhas presentes no local. Na próxima quinta-feira está previsto que seja Coates a "apresentar-se", também por videoconferência aos presentes no Tribunal de Monsanto.
Recorde-se que Acuña e Battaglia estiveram envolvidos numa altercação com membros da claque no aeroporto do Funchal, situação que foi uma das catalizadoras do ataque ocorrido dois dias depois. Em testemunhos de outros jogadores já foi dito que Acuña e Battaglia foram agredidos no interior do balneário da Academia, sendo que o primeiro terá sido alvo de um ataque de quatro contra um com direito a vários socos.
11625240