Frederico Varandas recebeu o prémio de dirigente do ano nos Prémios Stromp.
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O presidente do Sporting, Frederico Varandas, recebeu esta quarta-feira o troféu de Dirigente do Ano do Sporting, nos Prémios Stromp, entregues numa unidade hoteleira em Lisboa.
"Quando a época passada terminou, perguntaram-me qual tinha sido o momento mais importante. Muita gente estava feliz com os dois títulos conquistados no futebol e muita gente valorizou muito os sete títulos europeus. E essas vitórias devem ser muito valorizadas, até se tivermos em conta o histórico e o contexto", afirmou Varandas, para depois recordar o Ataque à Academia.
"Para quem tem memória seletiva ou mesmo total falta de memória, recordo que há um ano e meio perdemos, entre rescisões e vendas com a corda na garganta, cinco dos jogadores mais valiosos com perdas financeiras de dezenas de milhões de euros. Foi uma brutal dupla perda: desportiva e financeira que mataria muitos clubes por esse mundo fora", continuou.
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"Enquanto uma direção tiver como prioridade a sua própria reeleição, o Sporting não volta ao topo. O momento exige que se olhe para o futuro e não para medidas "paliativas" de curto prazo que não são mais que "empurrar com a barriga" os problemas que herdámos e que se arrastam há anos. Pagámos o que outros deveriam ter pago", afirmou ainda o presidente do Sporting, voltando a falar da aposta na formação e de "trabalho invisível".
"Quando se fala em apostar e investir na formação, isso não é só dar entrevistas sobre a formação e fazer eventos dos jogadores da equipa A no pólo universitário. Apostar na formação significou investir a sério: remodelar três campos cuja tempo de vida já tinha terminado há 10 anos, remodelar toda a área profissional e da formação da academia e iniciar ainda este ano a remodelação das infraestruturas no pólo universitário. Isto é o que já foi feito e está a ser feito. Trabalho invisível hoje para muitos, mas visível para todos daqui a uns tempos", concluiu.