Lewis Hamilton, piloto de Fórmula 1, apagou uma publicação em que aparecia com P Diddy e o apelidava de "irmão". Fotografia era de um evento em 2018
Corpo do artigo
P Diddy foi preso no último mês por suspeitas, entre outros crimes, de tráfico sexual e desde então que o músico tem estado debaixo de fogo. Lewis Hamilton, piloto de Fórmula 1, era amigo do músico mas decidiu apagar uma publicação que tinha nas redes sociais com o cantor, em que o chamava de "irmão".
"Irmãos de branco. Cresci a ouvir o meu amigo P Diddy. Estar aqui contigo, como irmãos, é um privilégio. Admiro-te por tudo o que fazes, por seres o melhor do mundo e a demonstrares sempre amor. Que Deus de abençoe", escreveu.
O músico, que foi detido em 16 de setembro em Nova Iorque e continua preso sem fiança, teve a primeira audiência, perante o juiz Arun Subramanian no tribunal federal do Distrito Sul de Manhattan.
Sean Diddy Combs, de 54 anos, vai ser julgado pelos crimes de crime organizado, tráfico sexual e tráfico de seres humanos, pelos quais se declarou inocente.
A acusação alega que o magnata da música coagiu e abusou de mulheres durante anos, com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto usava chantagem e atos violentos, incluindo raptos, incêndios criminosos e espancamentos físicos, para impedir as vítimas de se manifestarem.
No dia da detenção, as autoridades confiscaram-lhe o telemóvel e três aparelhos eletrónicos durante uma busca ao quarto de hotel onde estava em Nova Iorque, que se juntou a outros 96 que já tinham sido confiscados em março nas suas casas em Los Angeles e Miami e outros nove que tinha consigo enquanto estava num aeroporto privado na Florida, segundo a estação ABC.
À chegada ao tribunal, vindo da prisão federal do distrito de Brooklyn, onde estão detidos outros presos famosos como o ex-secretário de Segurança Nacional do México, Genaro García Luna, que será condenado este mês, ou o rei das criptomoedas Sam Bankman-Fiedm, que cumpre pena, o rapper abraçou os seus advogados, noticiou o canal 7 da ABC.
A procuradora Emily Johnson disse ao juiz que também foi enviada uma intimação em março passado à empresa de Combs, a Combs Global, que ainda está a entregar documentos aos procuradores.
Os advogados do rapper apresentaram esta semana uma moção a pedir uma audiência acusando o governo de ter libertado para os 'media' um vídeo no qual Combs esmurrava e pontapeava a sua ex-namorada, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel em 2016.
Segundo a defesa, a divulgação do vídeo foi "altamente prejudicial" para o seu cliente porque pode influenciar os membros do júri do caso e privá-lo de um julgamento justo.