O jogo coloca o jogador na pele de um cavaleiro morto durante uma batalha épica e trazido de volta à vida para repor o equilíbrio do universo
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A Sony parece estar a tentar seguir as peugadas da Nintendo, famosa pela capacidade para renovar e reciclar quase infinitamente as mesmas fórmulas vencedoras. Depois de Spyro e de Crash, duas das principais mascotes originais da Playstation, agora foi a vez de Medievil, um título bem mais obscuro, receber o proverbial tratamento antirrugas. Lamentavelmente, desta vez, a reciclagem não correu tão bem como tem sido habitual e, apesar dos novos grafismos em glorioso 4k, o jogo mantém uma boa parte dos defeitos que o tornaram numa das experiências mais frustrantes da Playstation original. O jogo coloca o jogador na pele de um cavaleiro morto durante uma batalha épica e trazido de volta à vida para repor o equilíbrio do universo, o que obviamente implica combater uma série de monstros espalhados por uma boa dezena de níveis. A questão é que os produtores levaram ao extremo o respeito pelo produto original e a jogabilidade está tão fora de prazo como um iogurte no frigorífico de um motel. Para piorar, não há pontos intermédios de gravação, o que significa que cada morte implica voltar ao início do nível e fazer tudo outra vez, com toda a frustração que isso implica. Medievil é jogo para nostálgicos com uma pontinha de sadomasoquismo. Os outros devem manter uma distância segura.