Quando faltam quatro jornadas para terminar o campeonato, a prova está mais aberta do que nunca, antes de um potencialmente decisivo embate entre primeiro e terceiro classificados.
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Três clubes em ação na batalha pelo título, outras tantas vitórias na jornada, mas com contornos diferentes.
Tudo como antes, portanto, só que com menos uma jornada para disputar e a certeza de que, na próxima, não será assim, uma vez que Benfica e Sporting de Braga se defrontam na Luz.
Alguém vai perder pontos, que poderão ser capitalizados pelo FC Porto, com uma delicada visita a Arouca na agenda. O campeão teve de apelar ao espírito de superação para contornar um Boavista que nunca desistiu de estragar os planos de Sérgio Conceição. Se era preciso perceber que este dragão está pronto para a luta, nada melhor do que um jogo em que teve de se bater 28 minutos em inferioridade numérica na receção a um adversário exigente, como são quase todos nesta fase da temporada. Já o Benfica parece ter ultrapassado o trauma recente, batendo o Gil Vicente graças às oportunas substituições de Roger Schmidt, que parece ter despertado para o facto de João Mário e Gonçalo Ramos também serem descartáveis, sobretudo quando estão em falência física, para lançar jogadores que acrescentem força à equipa.
Em ritmo de passeio, com o brilho dos artistas da frente, os guerreiros atropelaram o Portimonense, entrando para as derradeiras quatro jornadas soltos e em ponto de rebuçado, porque a pressão parece afetar mais a dupla da frente. Certo é que a Liga está efervescente como nunca, e esta é uma boa notícia para quem gosta de futebol, porque não há nada melhor do que as emoções de uma maratona disputada ao sprint, coisa rara no desporto.