Roger Schmidt perdeu o goleador Gonçalo Ramos em semana de clássico, quando o Benfica se prepara para discutir o primeiro troféu da temporada, o que colocará a Direção debaixo de fogo, se as coisas correrem mal às águias.
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Quando há um ano Rúben Amorim perdeu, em cima de um clássico de agosto com o FC Porto, uma peça fundamental na equipa do Sporting, no caso, o médio Matheus Nunes, caiu o Carmo e a Trindade. As ondas de choque da derrota, por 3-0, no terreno dos dragões, avançaram todas na direção do presidente do Sporting, Frederico Varandas, o que se percebe.
Mas se o campeão nacional começar 2023/24 com uma derrota no duelo frente ao grande rival, Rui Costa experimentará, pela primeira vez de forma mais séria, o fogo da crítica interna, embora talvez com alguma injustiça à mistura, porque a vontade de Gonçalo Ramos, que vai receber bem mais ao final do mês, ajude a explicar esta mudança.
Nenhum treinador quer perder os melhores. E, para sermos justos, o mesmo se aplica aos presidentes, embora as decisões de gestão pura e dura passe muito mais por eles. Ainda hoje, quando se fala da campanha menos conseguida dos leões em 2022/23, saltam para as linhas de argumentação as saídas de Matheus Nunes e de Porro, ambas em cima do fecho dos mercados de verão e de inverno, respetivamente.
Pois bem, mesmo em cima do primeiro compromisso oficial da temporada para FC Porto e Benfica, Roger Schmidt perde Gonçalo Ramos para o PSG, por um valor interessante, que pode chegar aos 80 milhões de euros, ainda que abaixo da cláusula de rescisão. Ninguém sabe o que vai acontecer na decisão da Supertaça, amanhã, em Aveiro. Mas se o campeão nacional começar 2023/24 com uma derrota no duelo frente ao grande rival, Rui Costa experimentará, pela primeira vez de forma mais séria, o fogo da crítica interna, embora talvez com alguma injustiça à mistura, porque a vontade de Gonçalo Ramos, que vai receber bem mais ao final do mês, ajude a explicar esta mudança.