JOGO FINAL - Uma opinião de Vítor Santos
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A lesão de Pepe, que nem Sérgio Conceição conhecia bem, no dia do jogo com o Gil Vicente, é hoje esclarecida nas páginas de O JOGO.
Na contagem decrescente para o clássico de sexta-feira, entre Benfica e FC Porto, Schmidt enfrenta um problema de abundância e Conceição outro, mas de escassez, na zona central da defesa.
O capitão portista estará em dúvida até ao dia do clássico com o Benfica, mas ainda que recupere, os três defesas-centrais do FC Porto têm, nesta altura, de ser geridos com pinças, após a lesão que coloca praticamente um ponto final da temporada de Marcano. Com um calendário tão exigente até ao final do ano, a escassez de opções para o eixo é mais um problema para Sérgio Conceição, que só poderá ser corrigido na reabertura de mercado, em janeiro, ou através da contratação de um central desempregado, o que é improvável.
O problema de Roger Schmidt também está ligado às opções. Não as terá em excesso, mas depois da resposta dada ontem por David Neres em campo e Di María disponível para o clássico - falhou a visita a Portimão por questões físicas - o treinador alemão enfrenta um dilema, porque nunca é fácil devolver ao banco o melhor em campo da partida anterior. Ainda por cima, o argentino já confessou que não gosta de ser substituído. Fará ficar no banco...
Bem vistas as coisas, são questões comuns no futebol e os técnicos das grandes equipas têm de saber contorná-las, mantendo os plantéis motivados. Mas que não restem dúvidas: a vida de treinador será sempre um problema, tanto na fome como na fartura. No caso destes dois, especificamente, até têm a vantagem de estar nas boas graças da esmagadora maioria dos adeptos.