O clássico de sábado, em Alvalade, vai ser medido pelo padrão estabelecido pelo duelo da Supertaça. Um mês depois, Sporting e FCPorto parecem estar mais fortes e essa é uma boa notícia
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Menos de um mês depois do épico jogo da Supertaça, Sporting e FC Porto voltam a encontrar-se para medir forças, desta feita em Alvalade para o campeonato. Um mês pode ser uma eternidade em futebol, especialmente se esse mês for agosto, o último da janela de transferências de verão. Houve algumas movimentações nos dois clubes e esta semana promete não terminar sem notícias nesse capítulo, mas as equipas que se vão defrontar no sábado não hão de estar muito distantes das que se enfrentaram em Aveiro, no início do mês, nem é de prever que sejam os reforços contratados entretanto a assumir o papel de protagonistas, até porque, tanto num caso como no outro, acabaram de chegar.
Aliás, a estabilidade do onze tem sido uma marca particularmente vincada no Sporting onde, para além da proteção dada a Debast depois da estreia infeliz frente aos portistas, o resto da equipa só mudou para acomodar a lesão de Hjulmand, abrindo espaço a Daniel Bragança no meio-campo. No FC Porto, as nuances introduzidas por Vítor Bruno têm sido mais frequentes. Desde a utilização de Galeno como falso lateral-esquerdo, até à fixação de Martim Fernandes à direita - começou a Supertaça à esquerda - passado pela utilização de Fran Navarro como referência ofensiva ou a introdução de Pepê a sair da ala esquerda como interior no apoio ao ataque, os dragões têm sido mais imprevisíveis na forma do que propriamente no conteúdo do onze.