O filão nórdico rende como nunca por cá. Depois da vaga sueca dos anos 80 e 90, atualmente a “pesca” abrange Dinamarca, Finlândia e Noruega. A pergunta a fazer é: porque Schjelderup só agora foi aposta?
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Dois bonitos e decisivos golos em jogos consecutivos, ao Sporting, na final da Taça da Liga, e ao Farense, ontem, a lançar a reviravolta que apurou os benfiquistas para os quartos de final da Taça, puseram Schjelderup nas bocas do mundo. E um sorriso na de Bruno Lage. Em simultâneo, o jovem norueguês é mais um argumento a favor da ideia que o futebol português redescobriu o filão nórdico, depois da era de Stromberg, Thern, Schwarz ou Magnusson. Se essa primeira “invasão” veio da Suécia, pátria do “general” Sven-Goran Eriksson, a atual provém de várias nações e outras motivações - a necessidade de encontrar mercados acessíveis às finanças dos clubes lusos.
O leão Gyokeres é a figura maior desta vaga (32 golos em 30 jogos nas provas nacionais esta época!), secundado pelos dinamarqueses Hjulmand, Harder (ambos do Sporitng) e Bah, o norueguês Aursnes (ambos do Benfica), o finlandês Liimatta (Famalicão) e, claro, o redescoberto Schjelderup. Contratado por nove milhões de euros em janeiro de 2023, foi cedido ao Nordsjaelland de origem na época passada após sinais de instatisfação, que se repetiram antes da reabertura deste mercado.