O Benfica segue com uma dinâmica demolidora, pelo que a melhor notícia para os adversários é mesmo a aproximação da pausa para o Mundial. Após o Natal, logo se avaliará se o "vírus FIFA" causa dano.
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O rolo compressor do Benfica passou ontem pelo relvado do Estoril, arrasando uma equipa canarinha que já estava debilitada, por quatro ausências, antes de o jogo começar. A águia passeou superioridade na Amoreira, a mesma que vinca com oito pontos de vantagem sobre o FC Porto, o segundo classificado da Liga.
São vinte golos marcados nos últimos quatro jogos e, por esta altura, a melhor notícia para os adversários é que só falta mais uma jornada para a pausa na Liga, que ficará congelada durante o Mundial.
Se o Benfica não escorregar, no próximo fim de semana, com o Gil Vicente, em casa, as atenções transferem-se, no que ao campeonato diz respeito, para depois do Natal. Será Schmidt capaz de manter esta química entre jogadores e a mesma dinâmica arrasadora que lhe permite golear a eito? A questão, interessante, só terá resposta mais adiante.
Noutras circunstâncias, é certo, o passado diz-nos que as águias se deram mal com uma paragem longa a meio da época, na de 2019/20, quando a pandemia obrigou a interromper a Liga três meses. Seguiam a um ponto do FC Porto quando houve ordem para confinar e terminaram a cinco. Mas, desta vez, a situação é muito diferente, porque oito pontos dão um conforto significativo.
E assim, a visita à pedreira do Sporting de Braga, que marcará o início da segunda vida deste campeonato para os encarnados, assume-se cada vez mais como ponto de esperança para os adversários. Porque nessa altura, então sim, será possível avaliar se o "vírus Fifa" provoca danos na máquina goleadora de Roger Schmidt.