VELUDO AZUL - Algo mudou e não foi pouco para uma equipa que arrastava o peso da média de quase um golo por jogo. Até as exibições
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Se não é um virar de página é, pelo menos, uma história bem mais simétrica para com o que se deseja e espera de um candidato ao título. Desde que o ano civil mudou o último dígito para quatro, o caminho do FC Porto deu a volta em números: marcou 12 golos e sofreu apenas um em dois pares de jogos. Nos últimos três, desde que a estrutura táctica evoluiu para o 4-2-3-1, o acumulado soma três vitórias em três jogos, 11 golos marcados e a inviolabilidade das redes de Diogo Costa. Após o empate no Bessa, a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal com goleada-póquer frente ao Estoril, a vitória frente ao Braga que afastou os arsenalistas do Minho da luta pelo título e a goleada de mão-cheia perante o Moreirense, sexto classificado da Liga com a terceira defesa menos batida da prova. Algo mudou e não foi pouco para uma equipa que arrastava o peso da média de quase um golo por jogo. Até as exibições.
A selecção iraniana passou aos oitavos de final da Taça Asiática e Taremi continua em branco. O Irão levou Taremi antes do Inter de Milão o conseguir, mas só a primeira viagem é dada como certa. Saindo ou não a custo zero no final da época para o Inter, a vaga que Mehdi deixou em Janeiro permitiu que Sérgio Conceição apostasse num sistema táctico que dá, simultaneamente, maiores garantias de controle defensivo, domínio a meio-campo e acutilância ofensiva mesmo sem o seu grande goleador. Os números falam por si e são indesmentíveis embora no futebol quase tudo possa ser circunstância.