Pressão e descompressão

Tolerância zero. É numa dinâmica de profunda pressão que o FC Porto se sente mais confortável, pelo menos são esses os sinais que vai dando, com um registo insuperável esta temporada: quatro vitórias consecutivas, uma delas para a Taça de Portugal, é certo, 14 golos marcados e apenas um sofrido - isto jogando antes de Sporting e Benfica, a uma distância de cinco e quatro pontos.

Ontem, num terreno que gerava desconfiança, o dragão desembaraçou-se com relativa tranquilidade, encurtando o caminho até aos rivais e passando a pressão para o lado de lá. Os adversários da Segunda Circular esgrimem argumentos hoje com Casa Pia e Estrela da Amadora.

E no sofá estará a equipa de Sérgio Conceição esperançada numa noite mágica. Neste FC Porto em ascensão, emerge Evanilson, autor de sete golos nos últimos quatro jogos.

Amarga foi a deslocação do V. Guimarães a Barcelos. Em jeito de descompressão, o Vitória caiu ao 10.º jogo - última derrota fora com FC Porto em novembro.

A cura para o Vizela está difícil e quem aproveitou foi o Arouca, cravando cinco sem resposta, com a dupla espanhola, Mujica e Cristo, em grande plano (dois golos cada). O primeiro cola-se a Paulinho  com nove golos. Minhotos afundam-se e já nem sentem pressão. Vão no 9.º jogo sem ganhar na Liga.