Paragem para seleções, meia-final da Taça na terça-feira e convulsões internas - em particular a causada por Kokçu, nas águias - são abalos que ambos os treinadores quiseram absorver.
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O regresso do campeonato depois de mais uma - a última da época - interrupção para seleções será mais do que um teste à condição física dos futebolistas, a interrogação habitual sempre que sucede uma destas pausas internacionais e inerente utilização por parte dos selecionadores, assim como eventuais viagens desgastantes, através de vários fusos horários. Desta vez, no caso particular de Sporting e Benfica, que entram já hoje em campo recuperando a discussão pela liderança da tabela, estará também em causa a capacidade dos dois treinadores em passarem a mensagem certa aos plantéis na reta final da liga e em amortecerem impactos negativos.
Rúben Amorim, no seu habitual estilo de retirar pressão, mesmo aos momentos mais importantes, tratou de tirar da cabeça dos jogadores o dérbi de terça-feira para a Taça, rotulando a deslocação à Amadora de mais importante. “Um ponto não é nada” e “temos um jogo na mão [Famalicão] mas não está ganho” foram os argumentos do mestre da tática e da retórica leonina, reforçando a sua tese.