PLANETA DO EUROPEU - Uma análise de Luís Freitas Lobo
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1 - O resultado é um censor implacável dum treinador, mas muitas vezes também pode ser o seu maior aliado. Luis de la Fuente está a ser visto como o grande autor renascentista da seleção espanhola, novamente referência do que é jogar bem, no conjunto (trocando a bola) e nas individualidades (libertando o talento tombado do berço).
É justo pelas ideias que defende e pelo seu percurso na chamada cadeia alimentar do talento entre gerações feito desde os sub-19, sub-21 ao onze principal. Mantendo, porém, o equilíbrio da análise e olhando todo o percurso dos jogo neste Euro, reparamos que a certo ponto essa Espanha de jogo e jogadores assumidos sem receios teve um momento em que se encolheu (meteu-se na caverna do resultadismo em pleno jogo).