A Cidade Desportiva do Braga, que será inaugurada no dia 4, é mais um passo num projeto de crescimento que há de resultar na sonhada conquista de um campeonato.
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O Sporting de Braga andou a correr com Benfica e FC Porto até às últimas jornadas pelo título nacional de 2022/23, entretanto, ainda não perdeu nenhum jogador fundamental e já se reforçou em qualidade e quantidade, tudo isto enquanto se prepara para disputar o play-off de acesso à Liga dos Campeões, com boas razões para pensar num apuramento fundamental para o clube, cidade, região e, sobretudo, para o futebol português, que ontem, após a eliminação precoce do Arouca, ficou a saber que não contará com os preciosos pontos da Liga Conferência para evitar uma queda ainda mais profunda no ranking de clubes da UEFA.
Recentrando no tema, esta é a realidade visível do Braga. Mas, para aqui chegar, o clube que mais cresceu nas últimas duas décadas no nosso país precisou de um plano, uma estratégia, uma visão de futuro.
A grande obra de António Salvador só estará terminada quando, definitivamente, os guerreiros discutirem de forma ainda mais consistente com os tradicionais candidatos ao título em Portugal. Que já são quatro, porque ninguém descarta os minhotos, mas a história conta que, anos após ano, a corrida é quase sempre a dois, entre FC Porto e Benfica.
Concluída a Cidade Desportiva e percorrendo as suas entranhas, que O JOGO desvenda nesta edição, percebe-se melhor o crescimento e o sucesso do Braga. Que, depois das taças, da Liga e de Portugal, há de resultar no tão sonhado campeonato nacional. É uma questão de tempo.