O segredo está no equilíbrio, mas não é fácil mantê-lo sempre quando se perde a bola. Cada vez mais é esse o momento que, para quem comete esse erro e para quem o pode aproveitar, decide os grandes jogos. Também assim foi.
Corpo do artigo
1- Chegara com o título do “melhor futebol jogado” do Euro. O mais atrativo, mais respeitador da técnica e com os tais jogadores que fazem qualquer pessoa gostar de futebol. Futebolistas só possíveis mesmo em “contos de fadas” (Yamal a fazer 17 anos e as travessuras de Nico Williams). A Espanha foi quem fez mais a bola sorrir durante este mês na Alemanha.
Do outro lado, uma equipa de patinho feio a potencial cisne jogando com a pressão da urgência histórica.
A Inglaterra de castelos de futebol erguidos e sucessivamente desfeitos durante mais de meio século. Quase como metáfora dessas décadas, Southgate juntara todas as pedras que lhe foram atirando nos últimos tempos e erguera um onze-castelo de futebol que também tem “cavaleiros da távola tática” com técnica, a elegância de Belligham ou a invetiva de Foden. Perder outra vez já é mais do que destino.