PLANETA DO FUTEBOL - Uma opinião de Luís Freitas Lobo
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1 - Entre a zona da criatividade e a zona de inteligência. A primeira aproximação ao futebol é puramente excessiva e busca o talento mais natural da técnica, a “finta e a gambeta” e, por isso, em geral, quando apontamos as maiores promessas elas são jogadores dessa espécie. O troféu “Golden Boy” (antes “Bravi” já existe desde 1978, criado pelo Tuttosport) e premeia o melhor jogador sub-21 de cada ano. É um prémio ao futuro que se deseja.
A época passada ganhou Bellingham, marcando a nova geração do futebol inglês mais requintado com bola, um jogador quase anacrónico que parece jogar de cartola e chapéu de chuva, “old british style”. É curioso ver, aliás, que no início do troféu, meados dos anos 70, os dois primeiros vencedores também foram ingleses, numa era em que se vivia esse domínio britânico nas competições europeias.