Apesar de ter perdido Grimaldo, o plantel do Benfica, que está praticamente fechado, parece superior ao da época passada, o que pode implicar mais trabalho na gestão do balneário.
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As boas exibições dos reforços Di María, Kokçu e Jurásek no particular com o Basileia, quinto classificado do campeonato suíço na época passada, confirmam que o Benfica se reforçou cedo e com qualidade.
As águias ainda esperam contar como um novo guarda-redes e continuam a tentar contratar o brasileiro Bento, de resto têm o plantel fechado, a não ser que aconteça alguma venda, ou que lá mais para o fim do mercado João Félix continue sem clube, o que não é questão pouco importante.
Adicionar um jogador com a qualidade do internacional português a uma equipa é sempre uma boa notícia, que, no entanto, pode mexer com o equilíbrio do grupo.
Repare-se que ontem, depois de ter sido a figura no primeiro jogo da pré-epoca, David Neres surgiu desinspirado e passou ao lado partida. É impossível afirmar que o brasileiro encarou mal o facto de não ter integrado aquele que, teoricamente, será o onze de referência de Roger Schmidt, usado ontem na primeira parte. Por outro lado, é evidente que estas questões afetam os jogadores. As injeções de qualidade nunca fizeram mal a ninguém, mas complicam a já de si periclitante estabilidade de um grupo de jovens atletas, todos com ideias e personalidades diferentes e igual vontade de jogar de início.
O fim do mercado ainda vem longe e nos últimos dias de agosto a questão Félix poderá já nem se colocar. Será, porém, muito interessante seguir a gestão de egos neste Benfica versão 2023/24, que acontece porque, efetivamente, o plantel das águias parece ainda mais forte do que na temporada passada.