O Santa Clara perdeu e manteve o quarto lugar; o Vitória empatou e subiu um posto. Nevoeiro adiou o Nacional-Benfica
Corpo do artigo
Na perspetiva de quem vence ou perde, ou até na de quem resgata um empate milagroso, marcar ou sofrer golos no período de compensações é um acelerador de emoções que torna o futebol um campo fértil de virtudes e erros, que dão azo a críticas ou elogios no mesmo jogo e intervalados por um piscar de olhos. É tudo uma questão de perspetiva. Do Minho ao Algarve, a jornada teve abalos sísmicos consideráveis, com epicentros no D. Afonso Henriques, quando Reisinho ofereceu um ponto ao Boavista com dois penáltis gémeos nos descontos e dando corpo à expressão nervos de aço, mas também no São Luís, quando Raul Silva se transformou em ponta-de-lança e, igualmente nas compensações, carimbou o primeiro triunfo do Farense.
Numa jornada fértil em penáltis (quatro), o Sporting, com mais ou menos dificuldades, contra defesas mais ou menos povoadas, manteve o registo imaculado de vitórias, voltou a ter Daniel Bragança em destaque e obrigou o FC Porto a aplicar-se num jogo perigoso, vencendo o Braga pela margem mínima. Mas as contas da jornada vão ficar penduradas até se realizar o Nacional-Benfica na Choupana, adiado pelo motivo do costume.