Sem Otávio, Fernando Santos poderá optar por William ou Vitinha no meio, sendo que o segundo acrescentaria maior criatividade. Mas também é necessário olhar para a retaguarda.
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A gora que a festa já lá vai, a equação que absorve o pensamento do selecionador nacional deve ser a mesma que atravessa a cabeça de boa parte dos portugueses que gostam de futebol.
Fernando Santos está, tudo indica, obrigado a mexer, porque Otávio não deverá recuperar a tempo de defrontar o Uruguai. Pelo que se viu anteontem, o treinador entende que William Carvalho é o jogador certo para o substituir
Como melhorar a produção da Seleção, cujos principais pecados no jogo com o Gana terão sido a falta de intensidade ofensiva, em boa parte do encontro, e o desnorte defensivo, sempre que a equipa africana ameaçou a nossa retaguarda?
Fernando Santos está, tudo indica, obrigado a mexer, porque Otávio não deverá recuperar a tempo de defrontar o Uruguai. Pelo que se viu anteontem, o treinador entende que William Carvalho é o jogador certo para o substituir, mas para manter a criatividade Vitinha parece ser alternativa mais indicada, até pelo que acrescenta em termos de intensidade quando a equipa não tem a bola.
Do outro lado do campo, nenhuma dúvida sobre ter faltado a categoria de Pepe para conferir estabilidade defensiva. O internacional do FC Porto ainda não estaria nas melhores condições, após lesão prolongada, e é possível que Fernando Santos esteja a guardá-lo para uma fase mais adiantada do Mundial. Se estiver a 100%, tem entrada direta.
Ainda atrás, depois daqueles apertos todos e tendo em conta até a falta de dinâmica ofensiva, Cancelo parece não ser o elemento indicado para se bater com o poderoso ataque uruguaio. Talvez seja mais acertado dar a oportunidade a Diogo Dalot, que está num bom momento, tem outra robustez e acrescenta centímetros aos duelos aéreos.
Veremos como Fernando Santos se organiza, mas é imprescindível, no mínimo, manter a criatividade no meio e acrescentar organização e estabilidade atrás.